Um brasileiro, que mora na Irlanda há 5 anos, foi preso no aeroporto de Dublin por suspeita de contrabando de drogas, junto com uma garota de programa brasileira que o acompanhava com documentos falsos.
O homem foi nomeado como Jefferson Pedrucci, de Saggart em West Dublin. A mulher, Pamela Da Silva, não tem endereço fixo na Irlanda.
Eles foram presos depois que funcionários do aeroporto descobriram cerca de €750.000 em cocaína em sua posse, em um voo de São Paulo via Lisboa na noite de quinta-feira. Algumas das drogas descobertas estavam na forma líquida, encontradas em frascos de xampu. Pedrucci já havia passado pela alfândega e segurança e para aguardar a mulher, que foi interrogada depois que um oficial de imigração descobriu sua documentação falsa.
Após a prisão, o rapaz não fez nenhum comentário. A mulher Pamela negou que as drogas fossem dela, com repetidos comentários “Essas drogas não eram minhas”. Ela também afirmou: “A única coisa que faço é ser acompanhante no Brasil; se eu quiser, eu faria o mesmo aqui, mas essa não seria minha intenção”.
Em relação aos documentos de imigração falsos, a mulher afirmou: “Forneceram-me documentos falsos para mostrar ao oficial de imigração. Só percebi que eram falsos quando cheguei ao aeroporto, nunca foi minha intenção apresentar documentação falsa”.
Durante uma audiência no tribunal sobre o caso no sábado, confirmou que negou qualquer conhecimento do conteúdo das drogas descobertas, alegando que “a mala me foi dada por pessoas no Brasil”. Ele também alegou que as drogas encontradas em frascos de xampu eram para a esposa de um amigo, uma cabeleireira na Irlanda.
O policial que os prendeu no aeroporto se opôs à saída do casal sob fiança, sugerindo que eles correm o risco de deixar o estado. O juiz ordenou a próxima audiência para sexta-feira, 28 de janeiro, ordenando que permanecessem detidos até aquele momento.
Se condenado, Jefferson pode enfrentar uma pena de prisão de até 14 anos na Irlanda. Pamela pode enfrentar acusações adicionais ou entrar ilegalmente no estado e viajar com um documento falso.