À medida que mais brasileiros buscam na Europa novas oportunidades e uma melhor qualidade de vida, países como Irlanda, Itália e, cada vez mais, Portugal, tornaram-se destinos populares. No entanto, novos dados revelam uma tendência preocupante para quem tem Portugal como destino: um aumento significativo nas recusas de entrada.
Segundo estatísticas recentes do Schengen Visa Info, houve um aumento impressionante de +700% nas recusas de entrada para viajantes brasileiros em Portugal. Apenas nos primeiros três meses de 2024, 1.751 brasileiros foram barrados — em comparação com apenas 211 no mesmo período de 2023.
Por que esse aumento repentino?
As autoridades portuguesas citam vários motivos, incluindo:
- Documentação insuficiente para comprovar o propósito da viagem
- Falta de comprovante de hospedagem
- Recursos financeiros inadequados para o período de estadia
Embora Portugal sempre tenha sido um destino acolhedor — em parte devido à língua em comum e aos fortes laços culturais com o Brasil —, esse aumento nas recusas tem preocupado tanto viajantes quanto especialistas em migração.
Uma tendência migratória mais ampla
Apesar do controle mais rígido nas fronteiras, Portugal continua sendo um dos principais destinos para brasileiros, ao lado da Irlanda e da Itália, que seguem atraindo milhares de imigrantes com oportunidades de emprego, comunidades receptivas e vias favoráveis para residência.
O que os viajantes brasileiros precisam saber
Para evitar problemas, especialistas recomendam que brasileiros com destino a Portugal (ou qualquer país do Espaço Schengen):
- Tenham toda a documentação necessária, incluindo comprovante de hospedagem e passagem de volta
- Estejam preparados para comprovar meios financeiros (dinheiro, extrato bancário, etc.)
- Deixem claro o propósito da viagem
Com a preparação adequada, brasileiros ainda podem se estabelecer ou explorar a Europa com sucesso. E, embora Portugal esteja apertando os controles na fronteira, o país continua sendo uma das portas de entrada mais populares e acessíveis para a vida na UE — especialmente para quem compartilha laços históricos e linguísticos.