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Brasileiros processam agência de intercâmbio

Brasileiros processam agência de intercâmbio

Dois brasileiros da cidade de Cascavel, no Paraná, estão movendo uma ação contra a empresa Time 2 Travel Intercâmbios e Viagens (T2T) por serviços não prestados.

Segundo o site CGN, os dois haviam contratado um intercâmbio de 25 semanas em Cork, e já haviam pagado cerca de 25% do valor total do pacote, que era de R$ 9.845,50. No entanto, a agência, que enfrentava problemas financeiros, fechou suas portas sem prestar os serviços contratados e sem reembolsar os estudantes pelos valores já pagos.

A juíza Jaqueline Allievi, do 3º Juizado Especial Cível de Cascavel, disse que os clientes têm o direito de receber a restituição integral dos valores pagos, já que a agência não cumpriu com o contrato.

Os estudantes ainda pediram indenização por danos morais, mas o pedido foi negado pela Justiça Estadual.

Planos adiados

O setor de viagens e intercâmbios no Brasil deve ser um dos mais afetados pela pandemia. Segundo a Associação Brasileira das Empresas Especialistas em Intercâmbio (Abrasseio), o setor teve uma queda de 45% no faturamento no primeiro semestre de 2020 – a primeira queda em 15 anos.

Para evitar um impacto financeiro ainda maior, agências de intercâmbio pedem para que os estudantes optem pela remarcação da viagem ao invés do cancelamento. Segundo Rui Pimenta, diretor de vendas da Student Travel Bureau (STB), cerca de 80% dos clientes remarcaram seus programas de intercâmbio para 2021.

Um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) firmado em março pelo governo, com representantes de agências de intercâmbio, estipula um prazo de dois anos (a partir do dia 11 de março de 2020) para remarcação da viagem, sem custos adicionais. Caso o estudante opte por não remarcar, não há regras bem definidas, por isso é preciso entrar em contato com a empresa que vendeu o pacote.

Author: Pedro

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