Parada gay de Dublin acontece em junho e será totalmente digital

Após ser inicialmente adiada para setembro, a parada do orgulho LGBT+ de Dublin, que acontece anualmente no mês de junho, foi cancelada pelos organizadores, em virtude da pandemia do coronavírus. A parada é mais um dos muitos eventos cancelados no ano, já que aglomerações de pessoas estão proibidas e são um grande risco à saúde.

Mas nem por isso o festival deixará de celebrar a igualdade. Os organizadores do Dublin Pride Festival anunciaram que o evento acontecerá de forma totalmente digital, para que as pessoas participem mesmo estando em casa.

O evento será lançado pelo prefeito de Dublin, Tom Brabazon, em uma transmissão ao vivo no dia 22 de maio, data que marca o aniversário de 5 anos da votação do referendo que deu direitos iguais de casamento a pessoas do mesmo sexo na Irlanda.

O festival acontece entre os dias 18 e 28 de junho, com uma sequência de eventos online que inclui  palestras, shows e até uma parada virtual. A programação completa pode ser conferida no site oficial.

Direitos LGBT+ na Irlanda

Historicamente um país conservador, a Irlanda é conhecida por ter uma atitude liberal com relação às questões LGBT+. O país é o 17º colocado entre 49 países da Europa num ranking que avalia a igualdade e os direitos de homossexuais e transgêneros, com uma pontuação de 47%, atrás de países como Reino Unido, Dinamarca e Bélgica. A Irlanda também é considerado o 15 país mais seguro para turistas gays, segundo o LGBTQ+ Danger Index

O homossexualismo deixou de ser crime em 1993, e hoje muitas formas de discriminação já são condenadas no país. Em 2015, a Irlanda se tornou o primeiro país do mundo a legalizar o casamento entre pessoas do mesmo sexo através do voto popular, e pessoas trans ganharam o direito de escolher seu próprio gênero em documentos, e até mesmo obter uma nova certidão de nascimento. Além disso, o atual primeiro-ministro da Irlanda, Leo Varadkar, se tornou o primeiro chefe de governo abertamente gay do mundo.

No entanto, muitas pessoas LGBT+ ainda são vítimas de discriminação e violência, e ainda há muitos direitos a serem conquistados. Por exemplo: na Irlanda – e em muitos outros países – gays não podem doar sangue, a não ser que fiquem 12 meses sem ter relações sexuais. A Irlanda também caiu algumas posições no ranking 

Neste contexto, a parada de orgulho de Dublin celebra os direitos iguais e o respeito às pessoas LGBT. A primeira edição foi em 1974 e cresceu até reunir cerca de 60 mil pessoas por ano no centro de Dublin.

Tradicionalmente, no mês de junho, alguns prédios da cidade são iluminados com as cores do arco-íris e a bandeira gay pode ser vista nas ruas da capital.

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