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Paddy Hitler, sobrinho irlandês de Adolf Hitler

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Poucas pessoas iriam associar Adolf Hitler, um dos ditadores mais conhecidos e possivelmente mais brutal do mundo com a Irlanda, um país conhecido por sua neutralidade mesmo em tempos de guerra mundial. Embora o próprio Hitler tenha alguma herança irlandesa em sua ancestralidade, há a história do meio-irmão de Hitler, Alois e seu filho William Patrick (Paddy) Hitler.

Irmão de Hitler na Irlanda

Alois Hitler trabalhou como garçom no Shelbourne Hotel em 1909. Quando estava na Irlanda, ele conheceu uma garota de Dublin de 17 anos chamada Bridget Dowling no Dublin Horse Show, um evento anual que continua popular até hoje. O romance floresceu entre os dois, apesar da objeção da família de Bridget. A não aceitação de Alois como parceiro de Bridget aumentou ainda mais depois de descobrir que Alois não era de fato o rico hoteleiro ao qual havia se retratado. 

Os Hitlers se mudam da Irlanda

Alois e Bridget Fugiram para Londres em 1910, onde se casaram, antes de se mudarem para Liverpool. No ano seguinte, nasceu seu filho Paddy Hitler. Logo depois, o próprio Adolf Hitler visitou seu meio-irmão e Bridget na Inglaterra, usando a casa de sua família como um espaço seguro para evitar as autoridades austríacas, que tentavam persegui-lo por fugir de suas obrigações militares, algo que na época era considerado crime.

Depois de um ano ou mais em Liverpool sem trabalho consistente e com dificuldades no inglês, Adolf acabou dando as caras na casa de seu meio irmão. Alois terminou acompanhando Adolf em um voo de ida para a Alemanha em 1913. Embora fosse o fim do tempo de Adolf em Liverpool, não foi a última vez que ele entraria em contato com Paddy Hitler, seu sobrinho com quem viveu durante seu tempo na Inglaterra.

Paddy Hitler na Alemanha

Alois Hitler visitou a Alemanha em 1930, para visitar seu pai que, desde então, como Adolf, voltou para a Alemanha. Foi nessa época que ele foi reapresentado ao seu ‘tio Adolf’, que estava subindo ao poder. Ele explorou o poder de seu tio Adolf, garantindo um bom emprego em um banco, durante toda a influência de Adolf como chanceler da Alemanha na época. Dizia-se que Adolf não era particularmente fã de Alois, referindo-se a ele como seu “sobrinho repugnante”, mas isso não impediu Alois de aproveitar o  agora famoso tio, participando de jantares e usando seu status para exigir cargos mais importantes.

Paddy Hitler deixa a Alemanha

Em 1939, antes do início da Segunda Guerra Mundial, Alois Hitler voltou para a Inglaterra, temendo que seu tio estivesse preparando uma armadilha para ele na Alemanha depois de insistir que ele se tornasse um cidadão alemão. Hitler pode ter aberto portas para William Patrick Hitler em Berlim, mas no início da guerra, tinha se tornado altamente impopular na Inglaterra. Ele e sua mãe Bridget, temerosos de sua ligação com Adolf, emigraram para os Estados Unidos, onde se estabeleceram em Long Island. Enquanto nos EUA, Alois capitalizou em seu passado, dando palestras em toda a América sobre seu famoso tio ditador.

Depois da guerra, Alois e Bridget decidiram desaparecer completamente da vista do público. Eles assumiram novas identidades como a família Stuart-Houston e viveram em Long Island. Patrick se casou com uma alemã chamada Phyllis, com quem teve quatro filhos.

Bridget morreu em 1969 aos 78 anos, e está enterrada em um pequeno cemitério católico em Coram, Nova York. Alois foi enterrado ao lado dela depois de morrer repentinamente em 1987. Seus túmulos não carregam indicações ou pistas sobre seus verdadeiros antecedentes, incluindo suas raízes irlandesas.

Últimos parentes conhecidos de Hitler

Tanto Paddy quanto Bridget conseguiram manter sua verdadeira identidade em segredo até pouco antes de sua morte. Os filhos de Paddy, supostamente os últimos parentes vivos de Adolf Hitler, dizem que recusam entrevistas sobre seu notório tio-avô. Eles afirmaram que o próprio Adolf visitou a Irlanda durante o período em que morava com seu irmão em Liverpool.

Author: Thiago

Mudei-me para a Irlanda 2012. Trabalho como administrador de empresas e viajo muito para a Europa com meu trabalho. Gosto de escrever e de atletismo durante minhas férias e tento visitar amigos e familiares todos os anos no Brasil.
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