As autoridades Gardaí da Irlanda informaram que 42 brasileiros foram deportados entre 1º de junho e 31 de julho de 2025, como parte de uma operação especial conduzida pelo Garda National Immigration Bureau (GNIB).
Destes deportados, 15 cumpriam pena de prisão no país, e foram priorizados os que já estavam próximos do fim da pena — medida que também ajudou a desobstruir o sistema prisional irlandês, que enfrenta superlotação.
Além disso, 62 brasileiros optaram por retornar voluntariamente ao Brasil. O impacto da operação é nítido: desde então, quase 100 novos brasileiros procuraram aderir ao programa de retorno voluntário.
Segundo o GNIB, muitos indivíduos com ordens de deportação válidas já estão fora da Irlanda, provavelmente tendo retornado ao Brasil — eles continuam monitorando cada caso.
A operação foi conduzida com apoio do Ministério da Justiça da Irlanda e do Serviço Penitenciário Irlandês, e incluiu buscas operacionais e ações direcionadas pelo GNIB.
Detective Chief Superintendent Aidan Minnock, chefe do GNIB, ressaltou que essa ação demonstra o comprometimento contínuo do Estado em remover pessoas em situação irregular, e que opera em parceria com várias agências para garantir conformidade e aplicação das leis migratórias.
O ministro da Justiça, Jim O’Callaghan, também destacou que, até o dia 29 de agosto de 2025, foram emitidas 2.713 ordens de deportação — um crescimento expressivo em relação ao ano anterior (1.285 até 30 de agosto de 2024). Desse total, 1.386 pessoas já foram removidas, seja por deportação forçada ou retorno voluntário.
Em operações anteriores, a Irlanda enviou 35 pessoas (incluindo cinco crianças) para a Nigéria em voo fretado, e 32 para a Geórgia, também por voo charter.