Marina Sologub, uma cidadã irlandesa de 39 anos, nascida no Cazaquistão, recebeu ordens de deixar a Austrália depois que o país a rotulou como uma ameaça ao país. A Organização de Inteligência de Segurança da Austrália acredita que ela é uma espiã trabalhando para o estado russo.
Foi declarado que Sologub estava trabalhando na indústria espacial australiana, e ela estava compartilhando ‘extensas interações com a equipe diplomática da embaixada russa’ enquanto estava na agência, com sede no estado de Adelaide, na Austrália Ocidental. Ela também estava fazendo grandes esforços para se comunicar ou construir relacionamentos com vários políticos e agências australianos.
Novos detalhes também surgiram de que Sologub também trabalhou nos escritórios do governo irlandês, além de trabalhar no Centro Espacial Nacional em Cork. É possível que ela estivesse envolvida no compartilhamento de informações classificadas no nível do governo irlandês para agências estatais russas.
O Sydney Morning Herald, um dos jornais mais conhecidos da Austrália, relatou que Sologub não tinha status diplomático ou governamental, mas ela afirmou em um documento ter “acesso direto aos principais tomadores de decisão” no governo russo.
Após ser rotulada de “ameaça direta ou indireta à segurança nacional,” na Austrália, ela solicitou ajuda consular à embaixada irlandesa na Austrália, à qual tem direito como cidadã irlandesa. Seu visto de trabalho para a Austrália foi cancelado e ela provavelmente será deportada.
